Quanto mais a criança brinca, mais desenvolve o seu psiquismo
Brincar é, sem dúvida, a primeira atividade da criança. Só depois vem a intelectualidade e a socialização. Muitas vezes, as pessoas não dão importância para as brincadeiras infantis, deixando de lado as crianças, sem incentivar o ato de brincar. E quando falamos de brincar, não estamos apenas tratando de jogos, mas sim do lúdico e de toda a fantasia. Isso é importantíssimo para o seu desenvolvimento psíquico.
É fundamental estimular o lúdico, como imaginar que uma caixa de papelão é uma nave especial, que podemos falar com os duendes no contato com a natureza… enfim, infinitas possibilidades; é usar a criatividade. Esse lúdico saudável gera habilidades para lidar com problemas, frustrações e questões que surgirão ao longo da vida, principalmente na fase adulta.
A criança precisa ter tempo para brincar, falar sozinha se não há outras por perto, interagir com os amiguinhos, seja em casa ou na escola. É ideal acompanhá-la nesse processo desde bebês. Podemos começar por objetos nas mãos, com o balbuciar e seguir incentivando a brincadeira sozinha ou em grupo. Um erro que muitos cuidadores podem cometer é o de colocar a criança em algum cercadinho, pois se tira a capacidade de exploração, do buscar o conhecimento e o desconhecido.
Claro que não é para deixá-las fazer apenas o que querem, mas a ideia é que os adultos assistam esse processo, porque essa liberdade do ato de brincar está relacionada com a liberdade de expressão que a criança desenvolve, para se tornar um adulto que também terá autonomia nas formas de se comunicar, e familiaridade com outras manifestações de expressão, seja de afeto ou de método lógico.
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