Onde está sua cabeça? | QUARENTENA

Estamos chegando ao quarto mês de quarentena e como lidar com a internalidade? Tem sido um período de visitar o íntimo, o privado e, ao mesmo tempo, de encarar a relação com o externo e com o outro. Como falamos em outro post, é hora dar conta das escolhas anteriores que fizemos.

 Como você está? Contagiado pelas pessoas com quem você vive? Se estão felizes, você está bem, mas se está todo mundo mal, você também fica mal? Ou está esperando o fim do período de distanciamento social, deixando as coisas “para depois da quarentena”? Há também aqueles que já se adaptaram, criaram uma rotina e se sentem bem no seio familiar. A maneira que tratamos esses temas é interessante. Se estamos ativamente procurando nos proporcionar um ambiente mais confortável e saudável ou se nos colocamos na posição de esperar que alguém nos direcione.

 Tem muita gente reparando na própria vida. E reparando nos dois sentidos, de parar o olhar, fixar a atenção, de ver como é o seu lugar, o que é possível ser feito, e de realizar as mudanças necessárias e melhores para si mesmo, de restaurar. Reparando em e para si mesmo.

Gosto de fazer uma analogia com o bebê – bem kleiniana. Como está a relação com o interno? Se está dentro do útero, quente, protegido e sem demandas, como se esperasse para nascer. Se está na incubadora, como se já tivesse nascido, mas ainda precisa de alguns cuidados para poder sair dali. Ou se já está no berço, buscando brincar com os móbiles, se movimentando e procurando situações mais confortáveis… Em qual situação você se encontra?

 

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