Para Melanie Klein, o objeto mau possui um sentido de realidade para o bebê. As sensações corporais desagradáveis, por exemplo, são interpretadas como objetos maus, assim como as frustrações.
Ele contrasta com o objeto bom que, por sua vez, deriva de sensações agradáveis, por exemplo a amamentação. São experiências que trazem a ideia de uma necessidade satisfeita. Nos primeiros meses de vida, a introjeção do objeto bom possibilita a base para a estabilidade do ego.
Ambos são derivados das fantasias inconscientes do bebê que não consegue perceber as pessoas em sua totalidade. A cisão de objetos (bom X mau) – que produz os objetos parciais – é característica da posição esquizoparanoide. Já na posição depressiva, os objetos totais são sentidos como bons e maus ao mesmo tempo.
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